Letra e musica: João Paulo
Sontredia à tardinha
A modos que assim ao lusco fusco
Não se via um palmo à frente
Acendi o zarapatusco
Repari que o astro estava embrulhado
Você quer ver que vai chover?
Cai uma zipada de àgua tão grande
E sem ter onde me meter
Olhi p´ra trás, olhi p´ra diante
Nem tão pouco uma árvore havia
Não tinha sequer umas alparcatas
E nem guarda-chuva trazia
Caguei-me logo na motorizada
Joguei-a p´ra dentro da alberga
Isto está chovendo à parva
E nem sequer vem uma aberta
Ela foi tanta ou tão pouca
Que nem nas árvores ficou um ninho
O barranco vai esvarejado
E eu que nem um pintainho
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